O soneto vai além da poesia. A síntese predomina e nada de blablablá.
Até “bom-dia” já virou assédio
É a mulher, já é peça de porcelana
Prevenindo-se com tudo se engana
E por tudo tem que achar um remédio.
E a menina esperta trepou na escada
E deixou o público admirado
O panorama não foi reservado
Pelo trabalho, missão programada.
Mas a mãe, que tem mais experiência
“Eles querem é ver sua calcinha
Esta é, pois, a grande maledicência”.
E nesse público só homem tinha.
“Sei disso... Tirei-a com antecedência.”
Mas a bela garota é bem espertinha.
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