A lama transforma o verde e as águas de Minas Gerais. Mas como isso é possível? Não se aprende nem com os erros? É mais lucrativo continuar errando? Só se percebe o valor de uma vida, depois que ela foi ceifada. E quanto vale uma vida? Andam por aí perguntando isso. Causar dano à terra é também demonstrar desprezo pela natureza. Que virá depois disso? Algum pressentimento?
meu professor de arte pediu pra fazer uma poesia sobre brumadinho. achei seu site. Fiz a minha poesia
ResponderExcluirUm macio cobertor de lama
cobre matas e rios como se fosse uma cama
E as flores do jardim?
brilham num mundo tupiniquim
agonizam num lamento sem fim
Brunão... a minha vai assim
ResponderExcluirA Vale move montanhas
Sua lama transforma o verde em laranja...
...o azul em vermelho...
... o marrom em preto
Mudaram a paleta de cores?
sobrou rancores!
Não sabia que sou poeta.kkkkkkkkk
A natureza não faz milagres. Nesses dias de lama vermelha, água barrenta, a natureza pede mais verde. "Para a ganância toda a natureza é insuficiente"
ResponderExcluirLindo poema, sensibilidade, nostalgia. Toda a dor dos mineiros, do Brasil e do mundo.
ResponderExcluirBelo poema. Faz-me pensar a dor deste crime insano. Adorei a expressão "Cobertor de lama", muito sensato e critico.
ResponderExcluirO funcionário só tem valor quando da lucro. Para o capitalismo não existe vida ou pessoas, mas sim consumidores. A vida representa o seu poder aquisitivo. Uma mudança sempre deixa aberto o caminho para outra;
ResponderExcluirSe atentarmos a frase final do comentário anterior, mais sua postagem sobre "ressignificando" para reinterpretar a realidade, chega-se a conclusão inevitável: Estes desastres criminosos, já aconteceram, então temos de analisar as possibilidades dos caminhos a percorrer, aprender com os erros e olhar diferente.
ResponderExcluirUma técnica pedagógica que seria a chamada "ensaio e erro", não é recomendada, salvo em casos especiais. Neste caso, seria um desastre em cima do outro para se chegar à aprendizagem desejada.
ResponderExcluirexpressão maior da dor, da perda
ResponderExcluirNão lembro o autor, nem o poema, mas guardei na mente este trecho
ResponderExcluirEu vi um povo ir a luta
Eu vi um povo nas sombras
Eu vi um povo destruir um reino
Eu vi um povo exterminar outro povo
dinheiro da lama, quem não quer?
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