sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

LEITO DE LAMA

A lama transforma o verde e as águas de Minas Gerais. Mas como isso é possível? Não se aprende nem com os erros? É mais lucrativo continuar errando? Só se percebe o valor de uma vida, depois que ela foi ceifada. E quanto vale uma vida? Andam por aí perguntando isso. Causar dano à terra é também demonstrar desprezo pela natureza. Que virá depois disso? Algum pressentimento?




11 comentários:

  1. meu professor de arte pediu pra fazer uma poesia sobre brumadinho. achei seu site. Fiz a minha poesia
    Um macio cobertor de lama
    cobre matas e rios como se fosse uma cama
    E as flores do jardim?
    brilham num mundo tupiniquim
    agonizam num lamento sem fim

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  2. Brunão... a minha vai assim
    A Vale move montanhas
    Sua lama transforma o verde em laranja...
    ...o azul em vermelho...
    ... o marrom em preto
    Mudaram a paleta de cores?
    sobrou rancores!
    Não sabia que sou poeta.kkkkkkkkk

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  3. A natureza não faz milagres. Nesses dias de lama vermelha, água barrenta, a natureza pede mais verde. "Para a ganância toda a natureza é insuficiente"

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  4. Lindo poema, sensibilidade, nostalgia. Toda a dor dos mineiros, do Brasil e do mundo.

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  5. Belo poema. Faz-me pensar a dor deste crime insano. Adorei a expressão "Cobertor de lama", muito sensato e critico.

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  6. O funcionário só tem valor quando da lucro. Para o capitalismo não existe vida ou pessoas, mas sim consumidores. A vida representa o seu poder aquisitivo. Uma mudança sempre deixa aberto o caminho para outra;

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  7. Se atentarmos a frase final do comentário anterior, mais sua postagem sobre "ressignificando" para reinterpretar a realidade, chega-se a conclusão inevitável: Estes desastres criminosos, já aconteceram, então temos de analisar as possibilidades dos caminhos a percorrer, aprender com os erros e olhar diferente.

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  8. Uma técnica pedagógica que seria a chamada "ensaio e erro", não é recomendada, salvo em casos especiais. Neste caso, seria um desastre em cima do outro para se chegar à aprendizagem desejada.

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  9. expressão maior da dor, da perda

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  10. Não lembro o autor, nem o poema, mas guardei na mente este trecho
    Eu vi um povo ir a luta
    Eu vi um povo nas sombras
    Eu vi um povo destruir um reino
    Eu vi um povo exterminar outro povo

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  11. dinheiro da lama, quem não quer?

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